Os riscos ocupacionais são os acidentes ou as doenças do trabalho em que os profissionais estão expostos durante a jornada laboral.
Eles estão relacionados à fatores como ruídos, vibrações, gases, iluminação e postura inadequada, temperaturas, monotonia e repetitividade, levantamento e transporte de pesos exagerados, ferramentas inapropriadas e outras situações que possam comprometer a saúde e a integridade física dos trabalhadores, levando ao afastamento temporário ou permanente e até a perda das capacidades da função laboral.
A gestão do risco ocupacional atua fazendo as análises necessárias de forma preventiva para evitar a exposição do profissional a estes riscos. Dentre estas análises, são realizadas avaliações dos postos de trabalho, execução dos movimentos, a forma de condução de transporte de materiais, pesos e maquinários, além da quantidade de vezes em que ocorrem estes fatores de risco. Em conjunto com estas análises, também é feito o trabalho de conscientização de toda a equipe para que estas medidas de prevenção sejam tomadas e executadas de maneira efetiva por todo o quadro de colaboradores, assim como a correta utilização dos EPIs. Desta forma a empresa pode também evitar o pagamento de multas e indenizações decorrentes de processos trabalhistas pelo Ministério da Previdência e Ministério do Trabalho e Emprego.
Estas medidas de prevenção pela empresa não só impactam na prevenção de acidentes como também promove o bem-estar para os funcionários, que se sentirão mais seguros e protegidos em relação aos riscos para desempenhar suas funções. Isto é refletido na qualidade do serviço prestado, aumentando o foco e a produtividade. Os afastamentos também são reduzidos, gerando menos custos para a empresa e menos pressão nos demais colaboradores devido ao desfalque da equipe.
Os dados para as análises são obtidos através dos seguintes métodos:
Método OCRA
Tem a principal finalidade de detectar e apresentar os principais fatores de risco para as LERs e DORTs em membros superiores, avaliando a repetitividade, força, postura, ausência de períodos de recuperação e fatores adicionais (como maquinários) em cada função de trabalho.
Mapa de Risco
É a representação gráfica dos riscos presentes no local de acordo com a área analisada, utilizado para a fácil visualização dos riscos e para a conscientização do uso adequado dos EPIs e EPCs. Desde 1992, tornou-se um item obrigatório de segurança, através da portaria DNSST nº 5, de 17 de agosto.